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23/12/2010

Promessas de fim de ano.


É isso ai galera, o ano acabou agora tem as festas e como todos já sabem com elas vem às famosas promessas do que fazer no ano seguinte, ou do que não fazer, promessas do tipo no ano que vem começo um regime, junto dinheiro, troco de emprego, tiro o João ou a Maria da cabeça nunca mais saio com ele (a). E o ano acaba vc percebe que engordou ao invés de emagrecer, que tem mais dividas do que no ano anterior e que o João ou a Maria ainda te perturbam a cabeça, e vc saiu com ele (a) na noite passada.
Eu sou expert em fazer esses tipos de promessa, e dou muita risada quando vejo que não as cumpri, mas nesse ano vou deixar minhas promessas registradas aki no blog e vamos ver se eu consigo, ai vai:
1° Começar a Academia. Preciso perder uns kilinhos (essa promessa e default de todos os anos );
2° Voltar a estudar, (qualquer coisa em TI)
3° Dar um jeito na minha vida Profissional.

Bom serão só essas as promessas, espero que eu consiga rsrs. E deixo aki para todos que lêem o meu Blog (na verdade p/ os poucos que lêem, se é q alguém lê rsrsr ) Um feliz Natal e um Ano novo repleto de paz, saúde, amor e realizações.
Deixo um beijo especial par ao Alan, o meu companheiro de blog, ele tem mais pots aki do que eu rsrsrs e até o ano que vem, pois esse será o ultimo post do ano...

Bjsssssssssssssssssssss fuiiiiiii

15/12/2010

O clube dos corações partidos

"The shortest distance between friends isn't always a straight line..."






Hoje, sem nada pra fazer, resolvi fuçar na internet procurando baixar um filme que há muito sentia vontade de assistir, mas nunca tive paciência/tempo livre para fazê-lo. Uma hora depois e lá estava ele no meu note: "The Broken Hearts Club, a romantic comedy".



O quadro geral do filme é muito simples: nosso personagem principal se vê às voltas com os questionamentos comuns a várias pessoas, como o que fazer da vida? O que temos até agora é suficiente? E o amor, onde fica? Ele chega até a questionar se seus amigos são uma benção ou uma maldição.



O filme nos lota de sensações do tipo 'já vi isso antes'; 'já passei por isso', afinal, quem nunca sofreu por um amor antigo? Quem nunca perdeu um amigo? Quem nunca teve que engolir o orgulho e pedir desculpas? E até mesmo, quem nunca agradeceu, ainda que em silêncio, pelos amigos fantásticos que tem.



O filme pode ser repleto de situações comuns ao cotidiano, mas aborda tudo por uma perspectiva queer inovadora e bem humorada. Prova que um filme gay pra ser bom não precisa ser só desgraça, não precisa de um final triste, nem ser cheio de piadas de dublo sentido.



As personagens são abordadas de maneira humana, palpável, realista e possuem muito mais em comum do que o fator 'jogar no mesmo time'. No final das contas qualquer um verá a si mesmo, e a seu grupo de amigos, nos dramas das personagens, de maneira direta ou indireta. Definitivamente um filme para qualquer homo (ou não) assistir.

11/12/2010

Não entende...


Este apareceu quando Aquele era só cacos e mesmo sem perceber Este ajudou Aquele a juntar todas as partes, procurar o lugar de cada uma delas e colar tudo junto de novo. Trabalho duro, detalhado, que as vezes resultava em um corte ou outro nos dedos.


O que Aquele não sabia é que justamente quando todas as peças estivessem devidamente em seu lugar, Este jogaria o resultado de tanto trabalho pro alto, apenas pela inconstância que sempre o acompanhou. Sua amiga, escudeira e quase sempre protetora.


Não muito tempo depois Aquele se viu juntando os cacos novamente, seus cacos, cortando os dedos novamente, porém sozinho, sem Este por perto. Sem ajuda. Colando apenas por ser necessário colar, por ser necessário seguir em frente ainda que remendado.


Este não tem idéia da importância que teve para Aquele. Este não entende. Nunca parou para ver Aquele dormir como criança que só quer paz; não sentiu o cheiro do café recém feito enquanto ele próprio dormia; não reparou no sinal de nascença que Aquele tem ao lado esquerdo do tronco; não viu Aquele nos seus dias mais criançola quando o mínimo se torna piada capaz de te fazer rir tanto a ponto de não querer ir embora e perder a hora do trabalho.


Este não entende. Não sabe o que foi para Aquele e por mais que tente, não conseguirá se lembrar de como Aquele se deita de barriga para baixo para dormir e depois se vira de lado para só então conseguir apagar. Este não sabe como Aquele é protetor quando tem ciência dos seus medos. Este não sabe como Aquele fica menino em dia de chuva... Este passou rápido demais para perceber que aquele era mais do que pedaços precisando de organização.
Imagem via Inconfidências Íntimas (www.inconfidenciasintomas.blogspot.com)

03/12/2010

Seja e deixe estar


Eu sou, você é, juntos podemos ser. Estou sempre por aqui, então, se for pra ser, fique e me deixe estar.
Imagem via Inconfidências Íntimas (www.inconfidenciasintimas.blogspot.com)

My missing puzzle piece


Passei alguns dias fora. Ao voltar, fui atualizar a prosa com alguns amigos e me deparei com um quadro geral um tanto semelhante: reclamações sobre a dificuldade de se conseguir um namorado. Vejamos:

X namorou dois anos e meio e desde que tudo terminou não conseguiu emplacar outro namoro. Isso já faz um ano. Flertadas casuais. Sexo zero, apenas noitadas sem fim com os amigos e muito etílico pra afogar as mágoas. Reclama que hoje em dia é difícil encontrar um cara que, como ele, queira namorar sério.
Y namorou muitas vezes, mas nenhuma com intensidade suficiente. Nenhum que conseguisse passar os três primeiros meses de experiência. Faz sucesso entre os meninos e reclama de não conseguir um namorado.
Z nunca namorou, não sabe o que é acordar do lado de quem se gosta, olhar 'ele' deitado do seu lado que nem um menino, descabelado, de cara inchada e ainda assim acha-lo a coisa mais linda do mundo. Também reclama que não consegue ninguém sério, só pra contatos casuais (leia: sexuais).
Reclamações devidamente ouvidas e anotadas mentalmente, volto eu pra casa remoendo tudo o que ouvi, na minha eterna mania de analisar as coisas tentando achar resultado pros problemas alheios quando mals consigo resolver os meus próprios.
Depois de muito matusquelar consegui perceber que esses três amigos possuem mais em comum do que o simples fato de serem solteiros e reclamarem por não terem namorado. Eu explico.

Todos são bem resolvidos sexualmente. Assumidos. Com ciclo de amigos super fiéis e presentes. Realizados profissionalmente. Não são modelos típicos de siberianismo social. Frequentam lugares bons, tem bom gosto, boa família, condição financeira estável.

Parei pra pensar por qual motivos três pessoas, aparentemente partidões, continuam solteiras, mas terminei levantando outro questionamento: será que eles realmente precisam de alguém do lado pra serem felizes? Analisando mais friamente, todos são felizes, mas pecam por acreditar depender de outro pra serem completos. Inconscientemente buscam uma versão gay da norma hétero que diz ser necessário ter um protetor de orelha pra ser feliz, realizado.

A tempos deixei de acreditar na redenção por meio de outra pessoa. Não vou mentir que, como eles, também sinto falta de ter um alguém especial, mas não morro por isso. X, Y e Z também não morrem, só cometem o erro de repetir um texto velho, de proclamarem uma necessidade que não perceberam ainda não ter.
No fundo, todos eles são mais completos do que podem imaginar, porque o estado civil 'SOLTEIRO' que tanto atormenta agora, nada mais é do que um meio de torná-los maiores e melhores, preparados pra quando o 'alguém especial' aparecer. Podem até não ter o que querem, mas tem exatamente o que precisam.

Enquanto o príncipe encantado deles não chega, X passa os dias às voltas com o Sr. atitude (que conheceu na última balada), Y suspira por um menino mais novo e Z fica esporadicamente com um trintão. E eu, continuo admirando meus amigos por serem o mais próximo de um relacionamento que eu quero e posso ter atualmente.