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15/12/2010

O clube dos corações partidos

"The shortest distance between friends isn't always a straight line..."






Hoje, sem nada pra fazer, resolvi fuçar na internet procurando baixar um filme que há muito sentia vontade de assistir, mas nunca tive paciência/tempo livre para fazê-lo. Uma hora depois e lá estava ele no meu note: "The Broken Hearts Club, a romantic comedy".



O quadro geral do filme é muito simples: nosso personagem principal se vê às voltas com os questionamentos comuns a várias pessoas, como o que fazer da vida? O que temos até agora é suficiente? E o amor, onde fica? Ele chega até a questionar se seus amigos são uma benção ou uma maldição.



O filme nos lota de sensações do tipo 'já vi isso antes'; 'já passei por isso', afinal, quem nunca sofreu por um amor antigo? Quem nunca perdeu um amigo? Quem nunca teve que engolir o orgulho e pedir desculpas? E até mesmo, quem nunca agradeceu, ainda que em silêncio, pelos amigos fantásticos que tem.



O filme pode ser repleto de situações comuns ao cotidiano, mas aborda tudo por uma perspectiva queer inovadora e bem humorada. Prova que um filme gay pra ser bom não precisa ser só desgraça, não precisa de um final triste, nem ser cheio de piadas de dublo sentido.



As personagens são abordadas de maneira humana, palpável, realista e possuem muito mais em comum do que o fator 'jogar no mesmo time'. No final das contas qualquer um verá a si mesmo, e a seu grupo de amigos, nos dramas das personagens, de maneira direta ou indireta. Definitivamente um filme para qualquer homo (ou não) assistir.

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